Friday, August 14, 2020

Pensamentos soltos.

Há dias estou sedenta por escrever aqui. Sei que (quase) ninguém lê, mas faz bem pra mim vir aqui e ter a sensação de ser ouvida.

Meus dias têm sido árduos. Às vezes, eternos! Levantar da cama requer um esforço sobrenatural, especialmente naquela semana do mês em que todos os males recaem sobre mim. E esta semana foi essa: a punk!

Brigas, intolerâncias, choros, gritos... exatamente do jeito que eu mais me detesto. Mas, ainda assim, houve amor, carinho, afeto, orgulho (dos bons). Agora mesmo, meu pequeno acaba de me trazer sua construção de Lego, todo orgulhoso!

Como é bom ver meus filhos crescerem... mas estou farta de ser espectadora, quero muito aprender a participar, ser mais ativa e divertida pros meus filhos.

Estou com saudade dos amigos... aqueles a quem eu abandonei muito antes dessa pandemia, aqueles que se lembram melhor de mim do que eu mesma.

Sim, a terapia tá firme e forte! rs Também por isso ando tão pensativa. Mas, novamente, preciso ser ATIVA! Nunca estive tão gorda, tão cansada, tão lenta e tão dolorida... não quero piorar.

Bom, agora é aula da Alice. Volto outra hora.

Wednesday, January 22, 2020

Apaixonar-se é fácil...

Quero escrever aqui pra nunca me esquecer da primeira semana maravilhosa que estamos tendo de namoro.
Quero não esquecer do quanto eu estou adorando o Caio e todo tempo que passamos juntos.
Quero não esquecer das manhãs...

O trecho acima é um rascunho, datado de 21/07/2011, que acabo de achar aqui.

Novamente, há muito não passo por aqui e vim disposta a prosseguir. Se não rolar, já sabem: o melhor da vida acontece offline! 😉

O título, Apaixonar-se é fácil, hoje, avançou pra minha tradicional frase: "casar não é difícil; difícil é manter-se casado!", que nada mais é que a confirmação do "difícil é se reapaixonar".

Adoro uma das últimas cenas do filme "Recém Casados" (Just Married, 2003), onde o pai aconselha o filho da seguinte forma: "Sua mãe e eu, alguns dias, nos amávamos. Outros, a gente tinha que se esforçar." Casamento é isso, não é um mar de rosas senão acompanhadas de seus devidos espinhos.

Quase 9 anos se passaram e amo tão profundamente o meu marido (há quase 8) Caio... Temos dias maus, mas vejo suas virtudes além deles, e mantenho viva a esperança de que nós dois continuemos aparando as arestas e evoluindo individual e juntamente, pois construímos o nosso "pra sempre" todos os dias, a cada dia.

Retorno à terapia na semana que vem e, com ela, virão muitas outras reflexões e a vontade latente de escrever. Nos vemos logo!

#beiJuGigante 😘

Sigam-me: @jugigante (Instagram e Twitter)


Thursday, August 30, 2018

Oi, eu? Ainda estou aqui?

Olá, estranhos! Será que alguém passou por aqui nos últimos 6 anos, enquanto eu estive tão ocupada e ausente?

Continuo ocupada, mas continuo com a necessidade de escrever e por isso voltei aqui.

Foram muitos anos de silêncio neste canal, e espero quebrá-lo pouco a pouco. Retomar a habilidade de escrever que eu, sinceramente, penso ter perdido e, talvez, registrar um pouquinho da minha vida (ou não! rs).

Acho que serão mais pensamentos soltos, coisas engasgadas, mas sem destinatário, apenas um grito de liberdade.

Já não sou tão jovem, a rotina é outra e as prioridades também.

Os amores são eternos, certeiros e específicos. A maior parte deles, transborda!

Apesar de já não ter a mesma casca, aquela menina que começou uma jornada "blogueira" nos anos 2000 via jugigante.zip.net, ainda vive dentro de mim.

Espero ter companhias ao longo deste caminho e espero nunca mais ficar tanto tempo sem escrever.

Outros canais foram abertos, novidades da vida tecnológica passaram a ser mais usadas (insta, face, twitter - que também tá largado), mas nenhum substitui plenamente este aqui, então, 'bora recomeçar! Quem tá comigo?

(Vou ler os posts antigos pra me situar! rs*)

BeiJu***

Friday, May 11, 2012

Recomeçar

Há muito não escrevo aqui... mas não pensem que é por não pensar. Talvez, seja por estar pensando demais.
Submergida não apenas em projetos e problemas pessoais, o corre-corre de uma vida "desesperada" tem me consumido não apenas o tempo, mas também a disposição pra escrever. Acho que eu gostaria de um leitor de pensamento que transcrevesse tudo o que se passa aqui nessa mente que só pensa em nada enquanto pensa em tudo o tempo todo - hiperatividade mental?! o.O
Enfim, poderia falar de mil coisas, mas quero falar do nosso drama pessoal na busca pelo par, nos desencontros, na dificuldade do desapego e no medo de seguir em frente.

Primeiro de tudo, vale comentar que tá difícil pra todo mundo: homens e mulheres. Especialmente para aqueles que já alcançaram a maturidade de querer apenas um alguém, estão naquele momento em que tudo o que se quer é constituir uma família e levar uma vida pacata e feliz. Os valores estão cada vez mais invertidos, depreciados, subvertidos. Logo, quem ainda guarda o seu, acaba sendo incompreendido e, às vezes, até ridicularizado por uma maioria de cabeças ocas!
Há aqueles que, já com seus pares, vêem-se em um momento diferente, onde as expectativas do outro não condizem com as suas. Alguns prolongam o sofrimento, insistem em bater numa parede esperando que ela vire uma porta (parafraseando Coco Chanel). É muito difícil deixar passar. Às vezes, queremos que passe num momento, e no momento seguinte tentamos agarrar novamente o que pensávamos querer deixar passar. Pode dar certo... ou não.
Sou meio bruta: prefiro que se foi, já era. A gente sofre logo, supera logo e segue em frente. Afinal, tentar colar cristal não dá um bom resultado, saca?! Se pôr água, vai vazar. E qualquer um que olhar saberá que foi quebrado: nunca que a colagem ficará tão perfeita quanto o vaso era antes da queda.
Seguir em frente é sempre difícil. Lembro-me que quando terminava um namoro, tinha preguiça (sim, PRE-GUI-ÇA) de começar de novo. Ah, conhecer a pessoa, apresentar família, amigos... que porre! (#jugigantefacts! rs*) Mas, um dia, percebi que era melhor seguir em frente que patinar na vida. Sempre pensava o que bem disse Jorge Vercilo em uma de suas músicas: "[... ] meus amores de antes, todos tornaram-se pontes [...]". Sim, porque sempre leva-se algo de uma relação, por mais traumática que seja. Não é possível que não se aprenda nada, afinal, a vida muda. Certamente, você não é 100% a mesma pessoa que era antes de conhecer aquela pessoa. Igualmente, não será 100% a mesma pessoa que era antes, nem durante o relacionamento, depois que esta pessoa se for. Sinceramente, espero que você seja melhor.
Aprendi que é necessário se amar antes de amar o outro. Observe as sábias palavras de Cristo: "amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo COMO A TI MESMO". Demorei pra aprender, quebrei muito a cara, mas valeu a pena. Pessoas boas foram deixadas pra trás. Cada uma cumpriu a sua missão em minha vida, e eu espero ter cumprido a minha na vida delas. Saliento ainda, que quando falo em relação/relacionamento aqui, não me refiro apenas a namoro, mas a todas as relações/relacionamentos que construímos ao longo da vida. Ao amigo da faculdade, ao primo que foi mais próximo que um irmão, ao colega de trabalho... todos que passam por nossa vida, de fato, deixam e levam alguma coisa (Charles Chaplin), não seja leviano, seja humano! ;)

#ficaadica.

Boa noite!

Thursday, January 5, 2012

Final de 2007...

Essa vida é impressionantemente engraçada. E eu sou patética!
Extremamente introspectiva e de boa memória, revivo momentos antigos, ao ver fotos não-relacionadas de uma certa época.
Explico: recebi um e-mail de atualização de fotos no álbum do Fusca Club no Picasa. São fotos de 2007, final de ano. Eu já conhecia o Caio, mas três motivos qualificavam minha indiferença a ele: 1) namorava; 2) gordíssimo; 3) o Fusca.
Meu momento era outro: tinha encontrado o homem da minha vida que era ex-noivo d'uma mina super bacana. Namorei com ele 6 dias e percebi que a mulher da vida dele era ela (DEVOLVI).
Tinha 21 anos, trabalhava na ALu, terminava o segundo semestre na FATEC e acabara de comprar meu primeiro carro (o Ford KA, Ted).
Nem sonhava, mas em 3 (três) meses embarcaria para a Espanha em minha primeira viagem de avião. Não tinha passaporte, não tinha perspectivas, tinha tudo e nada ao mesmo tempo. Estava insatisfeita, precisava de algo novo... Meu Deus, como eu sou estranha!
Sim, eu viajei no tempo vendo fotos de pessoas que eu nunca vi! (A grande maioria, pelo menos.)..., e resgatei lembranças de um tempo ao qual sobrevivi apenas.
A vida é incrível... ah, se eu tivesse disposição pra escrever um livro. rs*


Vamo trabalhar que dinheiro não dá em árvore, né?! FUI!

Wednesday, December 14, 2011

...

Situações que não diz
Sensações que não quis
Coração que aquece e parece...

Parece bobo,
Parece infantil,
Parece animado
E num instante partiu.

Partiu pra viver,
Foi ali pra ver.
Nada enxergou,
Apenas o ser:

Ser imponente,
Ser interessante,
Ser importante pelo simples ser!

(by JuGigante)


***

Tuesday, October 25, 2011

Você pode ouvir?

Bombardeados diária e intensamente por atualizações, palavras, imagens e sons diversos, muitas vezes, é difícil assimilar a mensagem.
Ouvi dizer que "todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus" (Rom 8:28) e, às vezes, é tanta coisa boa e ruim acontecendo ao mesmo tempo, que se a gente não se atenta, sofre só o lado ruim sem nem perceber a existência do que é bom. Vem à calhar aquele velho ditado: "Deus dá o frio conforme o cobertor", porque tendo Ele permitido a luta, nos dá também o escape, o refúgio, a salvação.
Só tenho a dizer que Deus é maravilhoso. Porque enquanto há lágrimas que correm o meu rosto, Ele trabalha por mim. Enquanto, à noite, o sono não vem, Ele trabalha por mim. Enquanto eu silencio e meu corpo padece, Ele trabalha por mim. E eu não sei o que está por vir, mas sei que será bom, perfeito e agradável como tudo o que Deus faz. Não que eu o mereça... não que eu seja alguém... simplesmente Ele me vê e me ama muito além do que eu posso entender.
Mas voltando a falar sobre os devaneios, tolices e chatices da vida cibernética, nestes dias em que tenho estado 80% on, percebi o quanto somos todos carentes, bipolares e interdependentes. É incrível como com um olhar um pouco mais atento, pode-se ouvir a voz de Deus através das pessoas e suas formas de expressão. Impressiona ver os "moods" convergentes de pessoas que não têm sequer um amigo em comum. E é na dor do outro que você se apóia, é na sua força que o outro renasce, é na queixa daquele que você nunca vê on que você se encontra, e etc., etc. e tal...
E foi aí que eu vi o cuidado de Deus. Foi neste momento em que eu ouvi a Sua voz. Foi então que o nada que eu entendia e o tudo em que eu pensava se encaixaram e, por um momento, estive livre. Livre para ouvir a voz de Deus.
Quis escrever, compartilhar e não sei ao certo quantos dirão que estou dopada, nem se alguns me levarão a sério. Mas se apenas uma pessoa ler e entender, se um trechinho daqui tocar o coração de alguém (talvez o seu), já valeu a pena.

Tenha uma noite agradável... tenha uma vida feliz. :]


*