Thursday, October 28, 2010

A vida é como a neblina...

O que é a vida?!
É um tão curto espaço de tempo que num piscar de olhos já se foi.

Hoje, perdemos um amigão. Uma pessoa tão querida, que... *sighs*

Eu sou estranha. Não gosto de ir em velório ou enterro de pessoas próximas. Gosto de lembrar da vida, da pessoa e não do defunto. Se um amigo perde alguém, blz, eu vou pra confortar. Mas se eu perco o amigo, não consigo me mover.

O Japa era um novo amigo, posso dizer... mas era muito alegre, muito pra cima, enfim, daquelas pessoas que enchem o ambiente com sua presença espirituosa e feliz.
A FATEC inteira chora... meus amigos mais próximos choram... eu choro.

A essa mesma hora, há exatamente uma semana, cruzei com ele no corredor da FATEC. Falamos rapidamente do trabalho de Administração Financeira e, naquela mesma noite, ele teve um AVC. É muito inacreditável, cara... e dói muito saber que hoje ele se foi pra sempre.

Que Deus console a família e a Andréa. Minhas orações são por eles agora. Perdoem-me por não comparecer. Eis aí uma de minhas maiores fraquezas...

Monday, October 25, 2010

Unforgiven II

A única música do Metallica que conheço e que eu nem sabia ser do Metallica. Martelando em minha cabeça enquanto eu voltava da lanchonete com meu pãozinho de cada dia:

"(...)



Or are you unforgiven too?

(...)"


Sei ter essa música em algum dos meus CDs, mas jamais senti vontade de ouvi-la ou pensei nela em um momento qualquer.
Uma vez de volta à minha mesa, procurei na net pra saber de quem é e qual surpresa não tive. Como se não bastasse a banda, ler a letra na íntegra me fez chorar.
Conclusão: meu subconsiente fala inglês melhor que eu, viu... CERTEZA! rs

Btw, acho que perdoei, sim, o Caio...
Se tem algo que sabemos a meu respeito é que sou bastante impulsiva e que tal impulsividade muitas vezes me cega. Contudo, ao "baixar o sangue", sou bastante complacente e analiso a situação de forma equilibrada, sem favoritismos ou partidarismos. Portanto, convenhamos, pra realidade do Caio, não houve qualquer absurdo em sua conduta.
Quem me conhece, sabe bem minha forma de "julgar" os outros. Sempre que me deparo com algo inesperado da parte do outro, tento me colocar em seu lugar e pensar não apenas em "o que eu faria nessa situação?", mas sim no que eu faria nessa situação se eu fosse ele - com sua bagagem, seus valores e seu ponto de vista. Enfim, acho que está claro aqui que os do Caio são bem diferentes dos meus.

Como bem disse o Fa, eu sou a típica garota bem-resolvida do século XXI: bonita, inteligente, experiências internacionais, fala 3 idiomas, carro do ano, frequenta bons lugares; enfim, tudo isso até que parem pra conversar comigo e descobrem que penso, vivo e sonho como uma moça dos anos 40. Belo paradoxo, não?! rs

Aliás, por falar em paradoxo, vejam só: o CAIO era Carinhoso, Adorável, Interessante e Observador - esses foram os motivos que me fizeram ficar com ele; o CAIO se mostrou Cretino, Aproveitador, Interesseiro e Oportunista - que lixo de gente, não?!
Prefiro pensar que na realidade ele seja uma confusão dos dois, e que um dia ele será o melhor que pode ser plenamente. Não creio que tenha mentido (ou modificado a verdade, como costuma dizer) 100% do tempo que esteve lá. NINGUÉM ENGANA TODO MUNDO O TEMPO TODO. Um dia, ele se encontrará.

Pois é... e depois de sofrer tudo o que eu tinha pra sofrer, vejo que o pior já passou. E o melhor do Caio eu vou levar pra sempre comigo.

Obrigada, Deus!

Saturday, October 23, 2010

Te ver...

Ver o Caio me dilacera.

Acho que estou aprendendo um pouquinho sobre auto-controle. Lidar com o misto de dor, saudade, raiva e misericórdia indescritíveis, ou simplesmente ignorá-los, são duas coisas que eu não sabia ser capaz de manejar.
Lamento não saber destruir tais emoções e sentimentos... e sinto-me "miserable" por desejar tanto aquele alguém que esteve comigo em momentos tão bons e tão péssimos, passados recentemente.
E pensar que há 20 dias eu ainda não gostava realmente do Caio... rs... parece piada!
Foi naquela segunda-feira que percebi. Foi sexta passada que pus à prova. Foi sábado passado que ele jogou merda no ventilador. Como ele pôde?!
Eu estava tão ansiosa pra dizer que reveram o caso e meu salário vai aumentar. Tão empolgada pra viver um novo tempo diante de todas essas nossas novidades. Por um momento, pensei estarmos construindo algo de valor... mas era só pra mim.

E eu sou muito FDP por ainda escrever e falar sobre ele.
Estou tentando (e conseguindo, graças a Deus!) me reerguer depois da queda livre terminada em estatelamento no subsolo. Mas tem hora, em que por um curto momento apenas, eu simplesmente me esqueço disso tudo, e é como se fôssemos nos ver na próxima quarta-feira... hã... (rs). E tudo o que eu mais queria era não ser tão tolamente sentimental, pois tudo seria mais fácil pra mim. Contudo, eu sei que nada seria real e eu não seria tão plena. ("The Price You Gotta Pay")

E é inevitável a reconstrução de todos os acontecimentos, gestos, palavras e atitudes. Tanto positivos quanto negativos. (Eu e minha maldita memória de elefante! --')
É como se eu tivesse que fazer de tudo "palpável" pra poder então, de fato, destruir tais memórias, desapegar-me dos significados, desprender-me do passado e viver o presente.

 
"(...)



In the wretched life of a lonely heart

(...)"

Friday, October 22, 2010

As mãos do Caio...

... sobre as minhas.
Foi com isso que eu sonhei essa noite.
Por quê?!...

Sabe qual era a minha lógica?!
Tínhamos três problemas.
O primeiro, do meu ponto de vista, era mais dos outros que nosso. NUNCA tivemos problemas por conta de nossas religiões. NUNCA!
Ok, um problema a menos, então.
O segundo, pra mim, estava diretamente relacionado ao terceiro.
Naquele sábado em que conversamos lá em cima (ref. do Caio), ele me disse direta e claramente: "meu foco agora é trabalho. Preciso acertar minhas contas, não posso assumir ninguém agora."
Ótimo! Vamos resolver isso juntos.
Não foi isso o que fiz?! Tudo o que estava ao meu alcance pra sanar os problemas? Eu tenho esse dom... eu sirvo um Deus vivo!

Mas quem valoriza uma tola que faz tudo e te poupa esforços gratuitamente?!

Quanta inversão de valores... quanta falta de vergonha na minha cara.

Não posso evitar a saudade... mas sei que isso vai passar.

Logo, vou esquecer cada detalhe gravado na memória... e o "meu Caio" de fato já é memória de um alguém que não existiu. Lamentável...

Wednesday, October 20, 2010

Eu sou o máximo. :)

Estou num daqueles momentos em que me apaixono perdidamente por mim mesma.
Na busca de respostas pras escolhas alheias, me deparo com uma pessoa linda, inteligente, capaz, íntegra, zelosa, prestativa, compreensiva, paciente, transparente, enfim, alguém que pode e quer ainda crescer muito, mas ainda assim, já é completa hoje.
Como não se apaixonar por mim?!

A maior certeza que tenho nessa vida é a de que serei a melhor esposa e a melhor mãe do mundo ever!!! Essa é a minha vocação e eu a cumprirei com perfeito louvor. Por isso, começo construindo relacionamentos com a mesma dedicação que desejo mantê-los ao longo da vida.

Respeito, confiança. Dedicação, disposição, decisão. AMOR.

Há de ser muito idiota alguém que me "joga fora" como esses dois últimos panacas o fizeram. E eu hei de convir que não me vejo melhor que eles, uma vez que sabendo de tudo isso, não consigo evitar o sofrimento pelo último.

Contudo, se não sofresse, não seria humana. Seria apenas uma imagem acima de todos, imaculada e inalcançável. Não é esse o meu desejo. Não é isso o que sou.
Sou tão igual quanto singular. Sou tão compreensiva quanto errante. Sou tão real quanto inconstante... mas quanto ao que sinto, sou intensa, leal e irredutível. Eu me dôo, eu sirvo. Não apenas participo das realizações como um retrato na parede ou uma paisagem qualquer; eu faço o que estiver ao meu alcance pra que o sonho se torne realidade, minha maior satisfação é fazer alguém feliz.

Se me usam ou me abusam, eu choro. Choro como um bebê. Não consigo entender o outro. A partir do saber, me foco na razão - cruel e covarde, de uma sociedade que não sabe amar... e forma monstros como aqueles que parecem só ter entrado em minha vida pra me magoar.

No fundo, todos querem o mesmo: ser amado. Prova disso é que não fui apenas deixada, fui trocada. E a culpa não é minha que não tenham me amado. Sequer chega a ser deles que não contentaram-se com o que tinham e foram "sassaricar" por aí. Perderam a melhor parte. Cada qual na sua vez.

O Caio?! Ah, o Caio... Qualquer um seria "prêmio de consolo" depois dele, caso realmente tivesse o valor que eu pensei que tivesse. #FAIL

E assim, minhas tentativas frustradas de viver um amor duradouro e construir uma vida feliz com e para alguém que me ame, tentam me fazer desistir de ser quem sou. Mas eu sou forte. Muito mais do que imagino.
Como a fênix renasço e com amor prossigo.
Um dia, o Deus do Céu atenderá também esta minha oração. =)

Tuesday, October 19, 2010

Carta aberta a Caio Cassola Lopes

Bom dia, Caio. Tudo bem?


Desculpe-me por escrever, mas é que não dá mais pra viver na dúvida ou se fechar na minha concha. Desculpe-me também se me achar ridícula (o que de fato eu me sinto enquanto escrevo) e descabido eu ainda te procurar. 

Mais uma vez, só houve um motivo pelo qual cedi à auto-pressão, e este foi o princípio que tanto prezo de sempre dar ao outro o direito de resposta. Talvez você não faça questão de tê-lo, talvez não haja resposta ou talvez não seja nada direito mesmo, pronto e acabou. Só que eu não entendi nada e não achei nada justo a sua (falta de) atitude com relação a mim.
Sei que não namoramos, mas, segundo você, criamos vínculos inevitáveis e, portanto, deveria haver alguma consideração, você não acha?!

Sério mesmo, Caio, nem que fosse pra me deixar um scrap (privado) dizendo: "Ju, passe bem e não me procure mais.", já seria alguma coisa.
Você tem noção de que eu havia passado os últimos 10 dias pedindo a Deus que te ligassem da VW, vendo a programação dos espetáculos stand ups pra gente ir, e também pesquisando os planos pós pra poder te ajudar?! Eu me importava e não me arrependo (embora eu soubesse que esse não era o meu papel, você era ciente de que eu me prestava a isso).

Evitei ao máximo te fazer cobranças e cobrei a mim mesma não me apaixonar por você. Ainda assim, depois daquela última quarta-feira senti que as coisas iam mudar, pensei mesmo que nossa relação ia evoluir. Ao que tudo indica, me enganei redondamente... mas quem se importa?!

Não posso me decepcionar com você como nada meu, nem sentir-me enganada ou coisa do tipo; mas não gostaria de pensar que fiz a escolha errada quando escolhi acreditar no Caio que eu conheci em vez do que me diziam de você - não consigo crer que você seria tão cretino e desumano com alguém que você mesmo dizia ainda ser inocente (isso seria abusar-me); não sinto que seja assim. Se fui tola, só lamento pra mim... estou sofrendo duramente as conseqüências da minha tolice.

Queria saber onde foi que eu me perdi... ou o que foi que eu perdi.

Não era só um joguinho pra me fazer ciúme aquilo de confundir a ligação recebida na semana anterior?! Era simples acaso você lembrar-se de coisas que só quem realmente se importa lembra?!

Sei perfeitamente que é possível apaixonar-se por alguém da noite pro dia... vai ver, foi isso o que te aconteceu. E eu jamais te culparia por isso, nem te cobraria por não ter sido por mim, e nem muito menos me sentiria "traída". Você me magoou ao não me dizer, ao não cumprir com nosso "acordo de sinceridade mútua". Como eu disse, pensei que fôssemos amigos antes de tudo.

Sabe, tô feito uma morta-viva, totalmente em alfa e nem sei porque. Ou sei, sei lá... passei os últimos 3 dias chorando compulsivamente, não durmo mais que 3 horas por noite/dia desde quinta-feira e, quando como, é como se a comida fosse borracha - sem gosto e me dá ânsia.

Esperava que tivesse respeito por mim. Acreditava tão piamente em você, que mesmo chateada por não ter lembrado ou se feito lembrar no meu aniversário e por desconfiar que tinham te ligado da VW e você não tinha dividido isso comigo; focando em suas virtudes, falei entusiasticamente de você no sábado - você já conhece minha admiração pela sua pessoa e o orgulho que isso me dava.

Enfim, Caio... já escrevi demais. E sei que nem todas as palavras do mundo vão curar aquilo que só o tempo cura. Bem como sei que elas tampouco mudariam a realidade.

Não lamento ter te conhecido, nem ter dado à vida a chance de compartilhar, aprender e crescer com você nestes dois últimos meses. Fui muito feliz, obrigada! E, talvez, eu até tenha sido egoísta por nunca ter te perguntado se você se sentia tão feliz quanto eu... já não importa. "O que não foi não é."

Tudo o que eu esperava pra te dizer na próxima vez, segue em anexo.
Se cuida.

Saturday, October 16, 2010

Realizando o sonho na "mãe Volks"...

Falei com a mãe do Caio há pouco... ela disse que ele está em treinamento. [vitória!!!]
Mór orgulho em fazer parte disso, sabia?... Vê só:

No dia 31 de setembro, terça-feira, eu fui com o Caio pra ele pedir as contas do estágio. No mesmo dia, meu pai disse estar sabendo que a VW ia contratar pra trabalhar na pintura e com funilaria de brilho (martelinho de ouro). Eu perguntei se ele levaria um CV do Caio e ele disse que sim, só que teria que ser até aquela sexta-feira.
Liguei pro Caio naquela mesma hora e ele tinha acabado de chegar em casa... disse que ia tentar me mandar o CV no dia seguinte, mas não teve como, porque ele ia ter exame médico e um monte de coisas do emprego novo, além da FATEC à noite.
Por fim, ele não conseguiu me mandar.

Na quinta, dia 2 de setembro, a gente se viu e foi aquela primeira vez em que a gente meio que se estranhou e tals... mas eu não deixei de lembrá-lo do CV, pois meu pai tinha que levá-lo na sexta e eu sabia o quanto seria importante pro Caio se ele entrasse na VW.
Pra ajudar, o Caio não tem impressora em casa, ele não teve como me mandar o CV na sexta de manhã pra eu imprimir na ALu, e a minha impressora estava sem tinta... --'
Meu pai me disse pra mandar no e-mail dele que ele imprimia lá na VW. Aproveitei e perguntei pra ele como quem não quer nada se ele ia indicar o Caio ou só "jogar" o CV dele na caixa, e meu pai deu o maior pití!!! Ficou falando um monte: "como é que eu vou indicar quem eu não conheço, vai que depois acontece alguma coisa errada, daí pode me complicar e blablabla...". Enfim, até tive medo de ele nem depositar o CV do meu príncipe lá na caixa.

Daí, passou... quando foi no sábado do dia 2 de outubro, o Caio foi chamado pros testes e exame médico. ..o/ [vitória 1]
Na quinta, dia 7, ele deveria entregar os documentos [vitória 2]. Avisaram-no na quarta, dia 6, que foi quando ele me pediu pra buscá-lo no trabalho.
Eu fiz toda correria de fotos (que, inclusive, eu paguei pra poupar a passada no banco e termos tempo pra ficarmos juntos tranquilamente! :P) e xerox com ele.
Embora os documentos tivessem sido entregues, eles disseram pra ele não pedir as contas do trabalho antes de eles entrarem em contato novamente, pois a entrega da documentação também era eliminatória.
Ficamos na expectativa.

Detalhe: embora o pai dele trabalhe lá, ele disse que meu pai foi a última pessoa a levar o currículo dele. :D

Quinta-feira agora (14), meu irmão me contou um segredo sobre essa história...
Na VW os funcionários só podem levar CVs em certas épocas... em geral, eles mandam que os interessados se cadastrem no site e esperem.
Meu pai fez algo "ilegal" pelo Caio, pondo em riso, inclusive, o emprego dele... ele mandou o CV do Caio diretamente do e-mail VW dele para o RH!!! xO E não me contou nada - ele nem sabe que eu sei disso. Meu papito não é o máximo??? =D

Enfim, estou tão feliz que tenha dado tudo certo! ^^
Mesmo estando p. pelo babe nem ter dividido comigo que começou lá justamente no dia do meu aniver (que aliás, ele também não lembrou --'), não posso evitar a satisfação e a gratidão por Deus ter ouvido minhas orações (feitas ainda mais constantemente depois da entrega dos docs). :)

Obrigada, Deus! Agora, é esperar...