Saturday, November 27, 2010

"Meio-homem"

Há dias sinto-me estranha. "Ruminar" meus últimos passos me aterroriza. Acho que eu tô "meio-homem".
Começou com uma memória seletiva. Continuou com a incapacidade de manejar mais de uma tarefa ao mesmo tempo. Culminou na desatenção nunca antes possível.

-Sábado passado: "quero sair, ouvir rock'n'roll e gastar energia. - Vou trabalhar domingo de manhã... dane-se!" E assim, ainda que com convites de gente bonita, interessante e interessada para outros lugares, fiz meu caminho e me debandei pro Stones. (Juliana jamais faria isso há um mês atrás.)
-Segunda-feira: o episódio com o Ricardo, já descrito no post anterior.
-Quarta-feira: tirando as tralhas do porta-malas do carro na intenção de lavá-lo na quinta, encontro o presente de dia das crianças que havia comprado pro Caio (como esqueci disso?!). Blz, sou mulher que termina o que começa e se é do Caio, é do Caio - vamos dar um jeito de entregar.
-Quinta-feira: encontro o Caio na saída da faculdade. Entrego o presente e quero mais é ir pra casa (de saco cheio!). A reação do guri fez surpreender, parecia mesmo uma criança feliz, boba e entusiasmada com o presente - adorou e agradeceu muito! Mas e daí?! Depois de ver a cara daquela mina, peguei um asco tão grande dele, que nem todo enternecimento do mundo me faria ficar *sighs* naquele momento. Tava cansada e queria cama. Pois o garoto me começa a conversar... --' Preocupada com o Douglas que tava pra ligar, olhando toda hora pro carro e pensando em nada, tudo que eu ouvia da boca do Caio era "bláblábláblá... bláblábláblá"... graças a Deus, passou um colega dele, a chuva começou a dar sinais de que ia cair e eu aproveitei a brecha. (Quando foi que eu fiquei assim, tão "whatever"?!)

Minhas amigas mais desencanadas estão preocupadas. A Talita, ontem, disse estar assustada, pois nunca pensou me ouvir falar assim. Enfim, quando foi que eu surtei, hein?!

Sei que minha essência é de uma guria bobinha, romântica, inocente e carente. Chorona, mas sorridente. Sempre prestativa, dedicada, mesmo quando nos dias ardidos com aquele humor ácido-sádico-negro que só eu tenho. Onde eu fui parar, meu Deus???

Eu cansei de ser troxa!
Como eu sempre dizia pro Ricardo quando ele vinha com aquele papinho de "você é tão linda, tão inteligente, eu não mereço você", acho que vou aprender a ser feia e burra pra ver se a coisa funciona... ah, meu, que droga de mundo injusto!
E eu não sei o quanto ainda se prolongará esse comportamento desregrado, revoltado e inconseqüente da minha parte, mas eu acho que eu não tinha a menor idéia de que ia dar nisso apertar o tal "botão do PHoda-se!"... e o pior é que agora o ctrl+z não funciona! xO

Que Deus tenha misericórdia de mim.

:*

Tuesday, November 23, 2010

Não se apaixone por mim.

Ontem, encontrei o Ricardo. Eu ia dar aquele "oi" e continuar andando, mas ele chamou e me fez parar. Não falamos muita coisa, mas eu também não prestei muita atenção.
Cara, é muito estranho!!! Sabe o que é alguém te amar tanto, tanto, tanto que o olhar da pessoa te faz literalmente tremer?! Esse tonto me ama assim! =/
Os olhos dele brilham, mas brilham de uma maneira constrangedora... ele me olha como se eu fosse o ser mais perfeito na face do universo, me olha com ternura, me admira, me olha com amor.
Só que ontem isso foi muito ruim. Eu não o amo mais. Senti medo... apesar de tudo o que passei pela falta de hombridade desse cara, senti medo de machucá-lo, de ferí-lo de alguma forma, enfim, me senti muito mal e, admito, por um momento eu quis sinceramente correspondê-lo.
Por outro lado, penso que não deveria mais falar com ele. Deveria ter mantido aquela proibição de ele me dirigir a palavra imposta antes dele viajar e quando da minha decisão convicta pelo Caio.
Sei que ele é o mesmo banana de quando eu me apaixonei por ele. Sei que não mudou e não penso que vá mudar. Sei que pra ele, manter-se por perto e sabendo um pouco da minha vida, embora não suficiente, é tudo o que pode tentar agora. E sei que nem todo amor do mundo mudaria a falta de atitude de alguém tão fragilizado emocionalmente pela vida. Ao contrário, isso o apavora. É o querer não querendo, entende?!
Pobre Ricardo... que roubada!

Sempre quis que alguém me amasse como vejo, sinto e tenho certeza de que o Ricardo me ama. Mas hoje, sei que se não há atitude, de nada vale.
Talvez ele tivesse uma chance, mas ele nunca vai tentar pra saber. É fraco demais.
Esforçar-se determinadamente pra me conquistar, ser a pessoa certa e atentar-se aos detalhes, o ajudariam muito; mas ele não o fará.

Ainda assim, aquele olhar me molesta. Ainda assim, sinto-me injusta. Uma injustiça que não existe... eu não escolhi deixar de amá-lo.

E é por tudo isso, e por ter uma fila de gente que só quer me usar,  que eu decidi que não quero ninguém. Não agora. Tô sem cabeça pra relacionamentos, até mesmo nos de amizade tenho "chutado o balde"... esse stress tá me matando, e eu só queria recomeçar. Ir embora daqui: um novo lugar, um novo emprego, um novo começo, uma nova realidade. Mas eu sou inconstante... e eu sei que quereria voltar.

Enfim, não se apaixone por mim, pois eu não quero ninguém. É sério.

Saturday, November 13, 2010

Don't get me wrong.

Sabe aquela saudade estranha de que eu falei outro dia?! Agora parece fazer todo sentido.
Falo como se tivesse morrido... não espero ver mais... não há volta. (Digo, houve ida?! rs)

É muito difícil viver a vida sem ser mal interpretado em algum momento, por alguma pessoa. Humanos, com nossos defeitos e preconceitos, limitamos o bem que o outro nos faz. Fazemos o mal que não queremos, e o bem que queremos não fazemos (Rm 7:19). Amamos com tanta "prisão de ventre" que tornamo-nos frágeis e assinamos gratuitamente nossos atestados de "falíveis" (ou seria "falidos"?). 

Onde está a convicção?! Seria ela algo momentâneo e passageiro?
Não. Ela apóia-se na decisão. E enquanto não decidirmos ser felizes, provaremos com mediocridade uma vida que Deus, com seu imenso e perfeito amor, nos proporciona a cada novo e todo dia.

Chega de máscaras, chega de farsas! É hora de crescer... é hora de ser! Completa e intensamente... perfeita imperfeitamente. (;

Tuesday, November 9, 2010

Gotta face the day...

O que os olhos não vêem, o coração não sente.
Verdade seja dita: é difícil acreditar.
Há vezes em que ser tão compreensiva me põe em certas ciladas beeeeeeeeeem desagradáveis. E entre a chance e os 999.999, eu aceito a primeira. Se enganar pra quê?! O coração é burro mesmo.
O mundo dá muitas voltas. Veja só onde estamos outra vez... quem diria?!
Eu sei, eu sei... estou falando, falando e não falando nada, certo?
Não importa, ninguém comenta essa joça. Além do que, este é o meu blog, portanto, respeitem meu espaço.
Acho que preciso dormir.

Tuesday, November 2, 2010

As oportunidades nunca são perdidas...

... alguém aproveitará as que você perder.

Por isso, não faça realmente tudo o que puder fazer. Especialmente, se você souber ser capaz de fazer além do que se espera de você.
Não pense estar agradando fazendo tudo por alguém. Aquele alguém pode estar ansioso por fazer algo por você, mas se antes de chegar o momento em que você o permita outro alguém permiti-lo, você poderá ser deixado para trás.

Tudo o que é demais faz mal.
E não venha me dizer que é amor demais... porque até isso pode ser prejudicial.
Saiba dar, saiba servir, mas saiba receber e também ser servido. Espero que isso te poupe sofrimentos... e também à mim num futuro próximo.

boa noite.