A vida, cada vez mais, exige que sejamos competitivos. Ser melhor que o outro é uma meta pessoal, íntima e por vezes sem escrúpulos. Mas qual o sentido?!
Se eu for melhor que meu namorado, que ganho com isso?! Não continuo sendo um simples ser humano, ainda cheio de defeitos e cometendo erros banais e ridículos dia após dia?!
E se eu ganhar mais que o meu pai?! Vou deixar de ser filha dele, vou ter mais autoridade na minha casa, vou ter mais conhecimento e experiência de vida que ele, vou merecer mais respeito dos outros?!
O fato de eu ser mais bonita que minha amiga, me faz ter mais e melhores namorados que ela?! Aliás, que é ser bonito?! Isso é tão relativo...
Caso eu vença meu irmão numa discussão, isso significa que sou dona da razão?!
Mas é claro que não!
Tem horas em que o menor parece maior e vice-versa. Quando pensamos crescer, parecemos encolher. O máximo que damos, não corresponde ao mínimo que almejamos.
Seres pequenos, inconscientes de sua pequenez e fragilidade. Mergulhados na vaidade de uma inteligência que ainda não possuímos... cegados pelo eu-sábio que talvez nunca venhamos a ser.
E no pouco que somos, não reconhecemos o muito que avançamos. E quando percebemos, nos envaidecemos demasiado, pensando, ainda que por um só segundo, ser melhor que outro alguém.
Não reconhecemos a luta da labuta que vai dentro de cada um. Só quem carrega sua própria vida, sabe o peso que esta tem...
Falar é fácil, difícil é ser eu.
Te entender é difícil, te julgar é o que sei fazer.
Por isso, sinto-me tola toda vez que o desejo de competição se move dentro de mim. Competir com quem?! A vida é sempre soberana... e lutar contra o que tem que ser, é muita burrice.
Competir contra quem se ama, quer seja amigo, irmão, parente ou namorado, é tolice... o perdedor sempre é você - pelo simples fato de já ter-se deixado vencer (pela competição).
Coastal Elegance at this Rosemary Beach Wedding
6 hours ago
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